Ufla ocupa 4º lugar entre instituições que mais sofreram cortes de verba no país

Universidade Federal de Lavras (Ufla) está entre as instituições do país que mais sofreram cortes de verba do governo federal entre janeiro e junho deste ano. Dados do Ministério da Educação (MEC), obtidos com exclusividade pela GloboNews por meio da Lei de Acesso à Informação, apontam que 44 das 64 universidades federais do país tiveram seu orçamento afetados por cortes na comparação com o primeiro semestre de 2016. Entre as 10 que mais sofreram cortes, a Ufla aparece em 4º lugar.

Conforme os números, a Universidade Federal de Lavras teve um corte de 27% do orçamento. A instituição só não teve mais verbas cortadas que a Universidade Federal do Pará (34%), a Fundação Universidade Federal de Pelotas (33%) e Fundação Universidade Federal do ABC (31%).

Ufla está entre as 4 universidades do país que mais sofreram cortes de orçamento em 2017 (Foto: Reprodução EPTV)

No entanto, corte de verbas sofrido pela Ufla supera os de outras instituições como a Universidade Federal de São Paulo (25%), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (22%) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (20%).

Os dados obtidos pela GloboNews mostram que houve redução nos repasses feitos no primeiro semestre de 2017 em comparação com os períodos anteriores. Em relação ao ano passado, o total de verbas repassado para as universidades foi R$ 249 milhões menor.

Redução do contingenciamento

No começo de agosto, o Ministério da Educação (MEC) diminuiu o contingenciamento de verbas para universidades e institutos federais. No dia 11, anunciou a liberação de R$ 450 milhões. Com a medida, o MEC ampliou o total da verba disponível tanto para custeio quanto para investimento (ou capital).

O limite do custeio passou de 70% para 75% do orçamento previsto. E o de capital passou de 40% para 45%. “Custeio” é o nome dado ao recurso utilizado para a manutenção das instituições de ensino, enquanto a verba de “investimento” ou “capital” é aquela para adquirir equipamentos e fazer investimentos em estrutura.

Fonte: G1

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