Por Diego Nascimento: O acidente do Sr. James

 

 

Pouco antes de eu ser contaminado pelo novo coronavírus e enfrentar um dos meses mais desafiadores dos meus 36 anos de vida, pude investir bons momentos de diálogo com Betty Duke, uma amiga norte-americana que acompanha meus artigos e tem se tornado uma das grandes incentivadoras da continuidade das publicações mundo afora. No entanto, aquele dia Betty entrou em contato para relatar um acidente em sua família. Continue comigo, pois irei contar o que aconteceu.

No dia 1º de maio o Sr. James, esposo de Betty, foi ao Kentucky Derby na companhia do genro Mark para assistir a transmissão de uma corrida de cavalos; atividade muito comum naquela região. Minutos depois, James sofreu uma queda e bateu forte com a cabeça no concreto. Inconsciente e sangrando, aquele homem ficou ali por 20 minutos aguardando a chegada da ambulância. Nesse intervalo, uma senhora desconhecida pela família Duke se aproximou da ocorrência e em meio a orações segurou a cabeça de James que ainda esperava por socorro médico. Certamente um apoio muito importante para Mark que jamais imaginava uma cena daquelas envolvendo o seu sogro.

No mês seguinte, mais precisamente no dia 6, James já recuperado esperou ansioso o retorno do genro Mark (vindo de Indiana) para assistirem a outra corrida de cavalos. De repente, já no local, Mark avisou James de uma “divinoincidência”: a mulher que os havia ajudado durante o acidente estava ali, a poucos metros de distância dos dois. O reencontro foi emocionante. Aquela senhora ficou grata a Deus e feliz por ver que James havia sobrevivido a ocorrência, afinal, desde o dia 1º de maio ela não teve notícias sobre aquele senhor ferido durante a transmissão da corrida.

Esse fato verídico e recente terminou com James agradecendo a mulher por meio de um caloroso abraço, sorrisos e o início de uma bela e abençoada amizade. Além de um enredo digno de um documentário no canal Discovery, o relato nos traz duas aplicações para o cotidiano social e profissional: 1) A importância da gentileza sem um endereço ou destinatário pré-terminado e 2) O poder da gratidão.

Conheço muitos profissionais que reclamam da falta de empatia de colegas de um mesmo setor, por exemplo. Pessoas que insistem em cultivar a individualidade e criam uma espécie de “atmosfera própria” onde os demais são vistos como uma erva daninha. Daí surge a importância de sermos equipe, de estendermos a mão, sem pré-julgamentos. Imaginem se James e Mark não tivessem recebido o apoio daquela senhora até então desconhecida. Com certeza a experiência teria sido muito mais dura.

Por outro lado, a arte de agradecer é uma consequência do trabalho em grupo. Só existe evolução, crescimento e bons resultados por meio do esforço conjunto. Mesmo que as contrapartidas de seu colega de trabalho façam parte das atribuições profissionais, um “Muito Obrigado” não faz mal a ninguém

Comece agora! Auxiliar o próximo traz impactos inimagináveis pra você, para quem vos escreve … para todos! Nossos personagens do artigo de hoje que o digam.

Bom trabalho!

Até o próximo artigo!

Diego Nascimento é líder do Escritório de Projetos da Pemi Construtora /Construtora Lasper e possui mais de 20 anos de experiência na iniciativa privada. Também atua como tradutor consecutivo e palestrante nacional e internacional. Para mais artigos envie e-mail para [email protected] ou acesse o site www.diegonascimento.com.br 

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