Pokémon Go transforma Praça Dr. Augusto Silva em point de caça aos monstrinhos virtuais

Um domingo ensolarado. A Praça Dr. Augusto Silva está lotada. Em meio ao vai-e-vem de pedestres, famílias, casais de namorados, crianças e carrinhos de bebê que passam pela tradicional feira de artesanato do local, um grupo de jovens e adolescentes parecem vidrados na tela dos seus smartphones. Sim, querido leitor, é a febre do Pokémon Go que também aterrissou por essas plagas.

O game gratuito de smartphones que usa realidade aumentada e GPS para levar os monstrinhos japoneses para o mundo real virou uma febre desde o último dia 3. Com esse mecanismo, os jogadores são avisados de quando estiverem próximos à localização de algum monstrinho. O app então processa uma imagem virtual dos pokémons sobre o sinal obtido via câmera fotográfica dos aparelhos. A dinâmica é mais ou menos a mesma dos outros jogos da série: caçar, capturar e treinar todos os 151 pokémons.

Mania mundial revolucionou mundo dos games de smartphones.
Mania mundial revolucionou mundo dos games de smartphones.

O game valorizou as ações da Nintendo, tornou-se mais usado que redes sociais como o Twitter e o Tinder. De acordo com John Hanke, presidente-executivo da Niantic, criadora do game, o jogo deve chegar a 200 mercados no total.

O jogador e doutorando do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Rafael Malfitano Braga conta que a Praça Dr. Augusto Silva possuí dois pontos que fazem com que os pokémons fiquem mais perto, o que permite o acesso ao “pokebola” usado para capturar os “monstrinhos”. Isso explica o afluxo de pessoas caçando pokémons no local ao longo de todo o dia e até mesmo durante a madrugada.

“Tem gente que fica até uma hora da manhã jogando aqui na praça. É uma mania que veio para ficar. O jogo é muito legal e pode ser jogado de maneira infinita. Quem não começou a jogar, é melhor começar logo. Caso contrário vai ficar para trás, pois é preciso evoluir nas manhas do jogo”, completa Rafael Braga.

O jogo também tem feito com que muitas pessoas invistam na atividade física. Parece piada, mas não é. Isso porque o jogador precisa andar para conseguir capturar os pokémons. A adolescente Diane

Moraes Evaristo Pereira, praticante do jogo desde que ele foi lançado no Brasil, tem se esforçado para percorrer longas distâncias atrás da turma do personagem Pikachu.  “É legal quando você consegue pular de fase. Eu acho que é um jogo que veio para ficar. Nunca andei tanto como nesses dois últimos dias É bom para emagrecer

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