Bolsonaro nega golpe durante seu governo e afima perseguição do STF 

O ex-presidente Jair Bolsonaro, alvo de uma operação da Polícia Federal, falou sobre a minuta encontrada em sua sala na sede do PL, em Brasília, durante uma entrevista na noite desta sexta-feira (9). A minuta, que previa a declaração de estado de sítio e a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), foi descartada por Bolsonaro como parte de um processo solicitado por ele para se manter informado.

Bolsonaro afirmou que a decisão de declarar estado de sítio cabe ao Conselho da República e ao Congresso, negando qualquer intenção de golpe. Ele ainda comentou sobre uma reunião de julho de 2022, onde seu ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, teria falado sobre a possibilidade de infiltrar agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em campanhas eleitorais. O ex-presidente minimizou a situação, afirmando que não via nada demais nisso.

Durante a entrevista para a TV Record, Bolsonaro também mencionou a suposta perseguição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sugerindo que uma campanha para jovens tirarem título de eleitor teria prejudicado sua candidatura nas Eleições de 2022.

Quando questionado sobre se seu governo tramou um golpe, Bolsonaro negou veementemente, destacando que durante sua gestão sempre houve discussões abertas e transparentes com seus ministros.

O ex-presidente também abordou o episódio de 8 de janeiro, onde uma manifestação em Brasília terminou em confronto. Bolsonaro argumentou que não estava no Brasil na época e que não poderia ser responsabilizado pelos eventos que ocorreram naquele dia.

A entrevista de Bolsonaro abordou diversas questões políticas e judiciais, evidenciando as tensões e controvérsias que cercam seu governo e seu legado político.

 

Fonte: Rede Record

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