O uso de cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como vapes, foi oficialmente associado a uma doença pulmonar grave, rara e sem cura: a bronquiolite obliterante, também chamada de “pulmão de pipoca”. A condição, antes mais comum entre trabalhadores expostos a produtos químicos na indústria alimentícia, agora tem despertado preocupação no meio médico devido ao aumento de casos ligados ao uso dos dispositivos eletrônicos.
A doença danifica de forma permanente as pequenas vias aéreas dos pulmões, dificultando a passagem do ar e provocando sintomas como tosse persistente, chiado no peito, falta de ar e fadiga constante. Por ser progressiva e irreversível, a bronquiolite obliterante compromete significativamente a qualidade de vida e, em casos graves, pode levar à necessidade de transplante pulmonar.
Especialistas alertam para os riscos do uso de vapes, especialmente entre jovens, e reforçam que os cigarros eletrônicos não são uma alternativa segura ao cigarro tradicional. A recomendação é de que o uso seja evitado, e que campanhas de conscientização sejam ampliadas para informar a população sobre os perigos reais desse hábito cada vez mais comum.
