Usina Hidrelétrica de Funil realiza testes das sirenes no dia 4 de julho

Moradores de Lavras e Ribeirão Vermelho ouvirão os sons, porém não haverá necessidade de mobilização e deslocamento para pontos de encontro durante ação preventiva

Os moradores das cidades de Lavras e Ribeirão Vermelho, no sul de Minas Gerais, ouvirão na segunda-feira, 4 de julho, os sons de testes das sirenes instaladas nessas regiões. A iniciativa faz parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica Engenheiro José Mendes Júnior, conhecida como Usina de Funil, pertencente à Aliança Energia e que está localizada no Rio Grande.

Serão três acionamentos sonoros de aproximadamente 20 segundos cada, a partir das 14h30. Não haverá necessidade de mobilização e deslocamento da população para pontos de encontro durante o teste. Representantes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e da equipe da Aliança Energia compõem o grupo de trabalho que tem uma rotina de acompanhamento e estarão juntos monitorando e supervisionando mais essa ação preventiva.

Segundo o coordenador da Usina Hidrelétrica de Funil, Willian Rosa, o padrão sonoro será a mensagem de voz informando o início do teste, seguida de uma música mais calma que tocará por alguns segundos e de uma mensagem de voz que informará aos moradores a conclusão do teste. “A ação continua sendo muito importante para que tenhamos validação do correto funcionamento do sistema de alerta. O som padrão da sirene já é conhecido pela população e será acionado apenas quando houver uma real situação de emergência ou em algum teste específico que será comunicado com antecedência à população. Novos testes das sirenes estão programados para serem realizados em novembro”, esclarece.

A Usina de Funil permanece classificada como de baixo risco e as estruturas atendem plenamente aos fatores de segurança, conforme Relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Plano de Ação de Emergência (PAE)

O plano atende à Política Nacional de Segurança de Barragem e Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. Consiste em um documento com as diretrizes de como a Aliança Energia deve agir em uma situação de emergência com a barragem da Usina de Funil, bem como devem acontecer as interações com os órgãos de proteção e Defesa Civil. Os municípios localizados abaixo das barragens já possuem um sistema de alerta e de prevenção para que a população seja avisada de forma eficaz no caso de alguma intercorrência.

Desde 2019, anualmente, as sirenes que compõem o sistema de alerta são testadas e a comunidade é orientada através de campanhas e ações de comunicação sobre como proceder.

Inaugurada em 10 de dezembro de 2002, a Usina de Funil está localizada no rio Grande, entre os municípios de Lavras e Perdões, e tem potencial de geração de 180 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil pessoas.

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