Três empresas entram na disputa pela relicitação da BR-381 no trecho que liga BH a SP

A relicitação do trecho mineiro da BR-381 — uma das rodovias mais estratégicas do Sudeste — atraiu o interesse de três grandes grupos empresariais. O segmento em questão conecta Belo Horizonte a São Paulo e é historicamente marcado por alto fluxo de veículos, gargalos logísticos e elevado índice de acidentes.

Segundo informações levantadas no setor, três empresas protocolaram intenção de participar da nova rodada de concessão, cujo edital prevê obras de duplicação, intervenções estruturais, modernização de sistemas de segurança e operação integrada para reduzir riscos no chamado “Corredor da Morte”, como o trecho ficou conhecido devido à sua periculosidade.

A relicitação acontece após a antiga concessionária devolver o contrato ao governo federal, alegando inviabilidade econômica diante do projeto original. Agora, com ajustes no modelo, o Ministério dos Transportes e a ANTT pretendem tornar o empreendimento mais atraente, distribuindo melhor os riscos e ampliando a previsibilidade financeira.

Entre os atrativos do edital estão a previsão de investimentos bilionários nos primeiros anos, implementação de tecnologias de monitoramento, atendimento rápido a emergências e adequações que buscam aumentar a fluidez e reduzir o tempo de viagem entre as duas capitais.

A expectativa é que, com concorrência acirrada, o leilão gere deságios significativos e atraia operadores experientes. O vencedor deverá assumir a operação e dar início às obras prioritárias ainda em 2026, caso o cronograma seja cumprido.

A BR-381 é considerada vital para a economia mineira e paulista, servindo como eixo para transporte industrial, agrícola e de cargas pesadas. A conclusão da relicitação é vista por governos municipais e entidades empresariais como decisiva para destravar investimentos e melhorar a segurança de uma das rotas mais importantes do país.

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