Uma fala da vereadora Karen Santos (PSOL) durante sessão na Câmara de Porto Alegre gerou forte indignação e repercussão nacional. Em seu discurso, a parlamentar afirmou que “droga é uma mercadoria, assim como a gente tem o açúcar e o café” e declarou que “as pessoas que fazem chegar na biqueira são trabalhadores megaexplorados sem seus direitos”.
A comparação foi vista por opositores como uma defesa velada ao tráfico de drogas e uma tentativa de normalizar a atividade criminosa. O vereador Malcon Mazzucatto (PL) reagiu de forma imediata, afirmando que “a esquerda quer inverter todos os valores morais e dar carteira assinada para quem mata”.
A fala repercutiu fortemente nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto aliados da vereadora afirmam que ela se referia à exploração social de pessoas nas periferias, críticos enxergam a declaração como uma afronta às vítimas da violência causada pelo tráfico.
O PSOL ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. A declaração reacendeu o debate sobre os limites éticos e morais no discurso político e o papel das autoridades públicas ao tratar de temas ligados à criminalidade e desigualdade.









