Os trabalhadores da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) seguem em greve por tempo indeterminado desde a última segunda-feira, 7 de abril. A paralisação, que ocorre em todo o estado, conta com a adesão da unidade de Lavras.
O principal motivo da mobilização é a mudança proposta pela empresa no Plano de Saúde dos Empregados (PSI), que impacta tanto os funcionários da ativa quanto os aposentados. Entre as alterações, estão o aumento de 60,5% nas mensalidades e a retirada do patrocínio da Cemig ao plano, o que obriga cada beneficiário a pagar um valor adicional de R$ 1.050,73.
Segundo o Sindsul — Sindicato dos Eletricitários do Sul de Minas —, essa retirada de patrocínio pode tornar o plano inviável para muitos trabalhadores. Em alguns casos, o custo mensal salta de R$ 790 para R$ 2.480.
Apesar da paralisação, o sindicato afirma que os serviços essenciais à população estão sendo mantidos. A greve busca pressionar a direção da Cemig a renegociar as mudanças no plano de saúde e a atender outras reivindicações da categoria.