O ambicioso projeto de um míssil brasileiro, peça-chave para a soberania nacional, enfrenta sérios entraves. Inicialmente previsto para testes em setembro, o armamento, uma réplica desenvolvida pela Avibras em parceria com o Exército Brasileiro, teve seu cronograma adiado devido a problemas técnicos e logísticos. O míssil, integrado ao programa Astros 2020, é projetado para alcançar 300 km com alta precisão, reforçando a capacidade de dissuasão do Brasil em cenários estratégicos.
Fontes ligadas ao projeto revelam que os atrasos decorrem de dificuldades na integração de componentes importados e falhas no sistema de propulsão da réplica. Esses entraves expõem a dependência brasileira de tecnologia estrangeira, um obstáculo que o governo busca superar para fortalecer a indústria de defesa nacional. O Ministério da Defesa, embora não tenha divulgado uma nova data para os testes, assegura que o desenvolvimento segue em ritmo acelerado, com esforços para resolver os problemas técnicos.
Especialistas alertam que o atraso pode comprometer a modernização das Forças Armadas, num momento em que a geopolítica global exige maior autonomia militar. A Avibras, reconhecida por sua expertise, enfrenta pressão para entregar resultados rápidos, enquanto o Brasil tenta consolidar sua posição no cenário internacional. O sucesso do míssil é visto como um marco para a independência tecnológica e a segurança nacional.
Fonte: Revista Oeste