Relações indiretas entre ministros e investigado acendem alerta sobre transparência no caso Banco Master

Novas informações sobre o caso Banco Master reacenderam questionamentos públicos após a revelação de que o escritório da advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, tinha um contrato com o banco que poderia atingir R$ 129 milhões em três anos. Embora não haja acusações formais, o valor elevado e o vínculo profissional chamaram a atenção.

Ao mesmo tempo, o ministro Dias Toffoli, relator dos pedidos da defesa de Daniel Vorcaro, determinou sigilo máximo sobre uma das solicitações do investigado, o que impede o acesso até aos dados mais básicos da tramitação. A medida, somada ao fato de Toffoli ter viajado para a final da Libertadores na mesma ocasião em que esteve um advogado ligado ao caso — ainda que sem comprovação de relação entre os fatos —, ampliou o debate.

Com dois ministros envolvidos de forma indireta e o processo sob forte restrição de acesso, cresce a pressão pública por mais clareza, explicações e transparência na condução de um dos casos mais sensíveis do momento.

Imagem: Revista Oeste

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