A Assembleia Legislativa aprovou a proposta que autoriza o governo de Minas Gerais a privatizar a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Com a decisão, o Executivo estadual passa a ter aval legal para iniciar o processo de venda da empresa, responsável pelo abastecimento de água e saneamento básico em grande parte do estado.
A aprovação representa um passo decisivo na política de desestatização defendida pelo governo mineiro, que argumenta que a privatização permitirá maior capacidade de investimento, modernização dos serviços e ampliação do acesso ao saneamento, especialmente em regiões que ainda enfrentam déficits históricos.
Durante a tramitação, o projeto gerou intensos debates. Parlamentares favoráveis afirmaram que a venda da Copasa é fundamental para aliviar as contas públicas e atrair capital privado. Já a oposição criticou a medida, alegando risco de aumento de tarifas, perda de controle público sobre um serviço essencial e possíveis prejuízos à população de baixa renda.
Com a autorização aprovada, o governo ainda deverá definir o modelo de privatização, que pode incluir a venda do controle acionário ou a pulverização das ações no mercado. Também serão necessários estudos técnicos, avaliações econômicas e cumprimento de etapas regulatórias antes da concretização da operação.
A Copasa atende centenas de municípios mineiros e é considerada uma das principais estatais do estado. A decisão sobre sua privatização marca uma mudança estrutural na gestão do saneamento em Minas Gerais e promete seguir no centro do debate político e social nos próximos meses.
Fonte: Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e Governo de Minas Gerais.
