Na última sexta-feira (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, converteu em prisão preventiva a detenção do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto. A medida ocorreu após sua prisão em flagrante na quinta-feira (8) durante uma operação da Polícia Federal (PF). O político foi detido por porte ilegal de arma, sendo também encontrado em sua residência uma pepita de ouro, proveniente de garimpo ilegal, crime inafiançável.
A prisão preventiva, diferentemente da prisão em flagrante, não possui prazo determinado, o que significa que Valdemar permanecerá sob custódia por tempo indeterminado. O ministro Moraes concedeu um prazo de 24 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa do político.
Durante sua estadia na Superintendência da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal, Valdemar ocupou uma cela de 5 x 3 metros, equipada com um beliche contendo duas camas de concreto com colchões do tipo hospitalar. A cela também dispõe de um espaço para higiene pessoal, incluindo chuveiro sobre uma privada embutida no chão.
O presidente do PL teve direito a refeições durante sua detenção, incluindo jantar com arroz, feijão, proteína e salada, além de café da manhã com café, leite, pão e uma fruta. O cardápio do almoço é similar ao do jantar, com variação na proteína.
Vale destacar que a cela onde Valdemar foi detido já abrigou outros políticos proeminentes, como Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, antes de serem transferidos para presídios.
A defesa de Valdemar, representada pelo advogado Marcelo Bessa, optou por não se manifestar até o momento. O desenrolar deste caso continuará a ser acompanhado de perto.
Com informações de João Rosa e Jussara Soares (Fonte: CNN)