Presidente Lula condecora Janja, Moraes e Felipe Neto por “serviços prestados à educação”

O governo federal realizou, nesta sexta-feira (14), uma ampla cerimônia de outorga da Ordem Nacional do Mérito Educativo, concedendo honrarias a 262 personalidades. O que chamou atenção, porém, foi a concessão do grau Grã-Cruz, o mais alto da ordem, à primeira-dama Janja da Silva, ao ministro do STF Alexandre de Moraes, ao influenciador Felipe Neto e a outras figuras públicas, provocando forte repercussão e questionamentos sobre os critérios adotados.

A condecoração, segundo o Ministério da Educação, reconhece “serviços excepcionais prestados à educação brasileira”. A ordem é dividida em cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. Entre os homenageados também estão o jornalista e biógrafo de Lula, Fernando Morais, além dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta.

Durante a cerimônia, o MEC reafirmou que a finalidade da honraria é valorizar pessoas que contribuíram para o desenvolvimento educacional do país. No entanto, a inclusão de figuras com atuação indireta ou controversa no setor gerou críticas nas redes sociais e reações de analistas, que pedem maior transparência sobre os critérios de seleção.

A primeira-dama Janja já recebeu outras honrarias desde o início do terceiro mandato de Lula, o que intensificou o debate sobre possível politização da Ordem. Por outro lado, apoiadores do governo defendem que cada um dos nomes possui trajetória pública com impactos relevantes na educação, direta ou indiretamente.

Apesar das reações divergentes, o MEC sustenta que a lista segue parâmetros técnicos e que a honraria existe justamente para reconhecer contribuições amplas e variadas ao ensino brasileiro.

A cerimônia marca o maior conjunto de concessões da Ordem desde o retorno de Lula ao Planalto, e deve continuar repercutindo em um cenário político já marcado por disputas narrativas e polarização.

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