Os quatro policiais que perderam a vida durante a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, serão promovidos postumamente como forma de reconhecimento ao serviço prestado à segurança pública. A ação, considerada a mais letal da história do estado, mobilizou cerca de 2,5 mil agentes e resultou em dezenas de mortos, incluindo os quatro servidores.
As vítimas foram identificadas como Sargento Heber Carvalho da Fonseca (39 anos) e Sargento Cleiton Serafim Gonçalves (42 anos), ambos do BOPE; o policial civil Rodrigo Velloso Cabral (34 anos), da 39ª DP (Pavuna); e o chefe de investigação Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho (51 anos), da 53ª DP (Mesquita). Todos morreram em confronto direto com criminosos durante a operação que visava cumprir 51 mandados de prisão contra integrantes da facção Comando Vermelho.
O governo estadual confirmou que as promoções serão aplicadas como homenagem e reconhecimento à dedicação e coragem dos agentes. As famílias receberão honrarias e terão direito a benefícios correspondentes à nova patente.
A morte dos policiais provocou grande comoção nas corporações e nas redes sociais, reacendendo o debate sobre o alto custo humano das operações em áreas de conflito. A megaoperação também registrou 81 prisões e a apreensão de mais de 70 fuzis, mas gerou questionamentos sobre o uso da força e o impacto nas comunidades afetadas.
Enquanto o Estado homenageia seus agentes, cresce a cobrança por medidas que reduzam a letalidade policial e garantam maior proteção a quem arrisca a vida diariamente nas ruas.









