Polícia Civil prende quatro suspeitos por tráfico e apreende drogas

Em continuidade às investigações de uma associação criminosa especializada em tráfico de drogas, em Lavras, no Sul do estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta quarta-feira (1º), prendeu em flagrante mais um dos integrantes do grupo e apreendeu grande quantidade de entorpecentes. Além disso, outro suspeito que havia sido preso em flagrante, mas estava em liberdade, foi detido novamente. No total, já foi efetuada a prisão de quatro investigados.

Segundo apurado, o grupo produzia maconha, por meio de plantio próprio, e também adquiria de outros traficantes espécies de alta qualidade e considerável valor de revenda. Era produzido, ainda, um óleo com as plantas. O produto era vendido para fins de recreação e também como promessa de tratamento de doenças, porém, sem fiscalização, autorização e sequer testes de segurança e de eficácia.

As investigações tiveram início em março deste ano, quando foi realizada a primeira prisão em flagrante de um dos integrantes do grupo. Na residência dele, foi encontrada grande quantidade de plantas grandes já produzindo, além mudas, sementes, insumos para o cultivo e maconha pronta para o comércio. Atualmente, ele estava em liberdade provisória, mas foi preso novamente hoje em razão de mandado de prisão preventiva.

Fabricação de óleo

A partir dessa primeira prisão em flagrante, outros dois suspeitos foram identificados e presos também em situação flagrancial, em junho, durante cumprimento de busca e apreensão na residência onde moravam. Essa dupla seria responsável pela produção artesanal do óleo, que era vendido para pessoas em todo o país. De acordo com as investigações, os compradores, muitas vezes, estavam desesperados com pessoas enfermas ou portadoras de doenças crônicas e eram enganados quanto ao produto, fabricado sem nenhuma norma higiênica e farmacêutica.

Na ocasião, foram localizadas seringas com o óleo fabricado pelos dois, além de frascos de óleo, sementes e maconha tanto prensada quanto florescências. As investigações da PCMG constataram que o óleo era fabricado com maconha adquirida prensada, o que agrava ainda mais a situação dos consumidores, pois não é possível identificar a espécie, sendo impossível identificar a concentração de canabidiol (CDB), principal substância testada e utilizada em tratamentos médicos.

Um dos produtores do óleo também é suspeito de auxiliar o primeiro preso na produção das plantas, que foram apreendidas em março. Segundo apurado, as plantas pertenciam a ambos e cada um ficava com parte da produção. Na ocasião da prisão da dupla, também foi identificado um sítio utilizado por eles para produção de cannabis sativa, sendo apreendida uma estufa, vários pés de maconha, mudas e também outros materiais para o cultivo das plantas.

Mandados cumpridos

Com o trabalho investigativo da Polícia Judiciária, além dos dois homens presos hoje (1º), a PCMG cumpriu mandado de prisão em desfavor dos dois suspeitos de produzirem o óleo, que haviam sido presos em flagrante e já se encontravam no Sistema Prisional. Uma pessoa também foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos, e foi liberada.

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