PCMG conclui primeira fase de concurso com mais de 80 mil candidatos

 

 

O investigador Vander Tavares Gomes, há 31 anos na carreira policial, neste domingo (19/12), fez parte de mais uma importante operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG): a composição da equipe de apoio para a aplicação de provas objetivas do concurso 2021. O certame, que teve início no último dia 12, alcançou mais de 80 mil candidatos aos cargos de delegado, escrivão, investigador, médico-legista e perito criminal, que deram o primeiro passo para ingressar na “gloriosa”.

O inspetor, que está encerrando sua trajetória profissional no Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), com grande satisfação e realizado profissionalmente, como ele revela, adianta o que os novos policiais terão oportunidade de encontrar. “Uma polícia mais bem estruturada, com mais recursos, métodos e tecnologia para combater a criminalidade e realizar a investigação criminal, que é o nosso objetivo principal”, descreve Gomes.

Focado nessa meta, o candidato Wellington de Carvalho, que tenta uma vaga para investigador ou delegado de polícia, saiu de Patrocínio (MG), no Alto Paranaíba, para participar do certame na capital, e fala sobre a expectativa de fazer parte da família PCMG. “É uma área que sempre quis participar, e que gosto e admiro. A gente se preparou ao longo do tempo e quer obter êxito e seguir a carreira – uma carreira muito exemplar e admirável por todos em se tratando da Polícia Civil, ainda mais de Minas Gerais”, conta.

A graduanda em Direito Sofia Heringer, 22 anos, que concorre a uma vaga para delegada de polícia, conta que o contato com a Polícia Civil em Ipatinga, sua cidade natal, durante o estágio da faculdade, despertou o desejo de se tornar policial. “Foi na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher que tomei a decisão de me tornar delegada, porque pude acompanhar de perto esse papel fundamental que é contribuir com a sociedade de uma forma tão direta e efetiva”, disse.

O chefe da PCMG, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva, ressalta o incremento nos quadros de pessoal da Polícia Civil a partir da realização do certame. “É com satisfação e orgulho que realizamos a primeira etapa do concurso público. Com isso, vamos viabilizar o ingresso de 519 novos policiais para a elucidação de crimes em Minas Gerais”, observa, ao pontuar que, atualmente, Minas é considerado o estado mais seguro do país, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Logística e segurança

A primeira etapa do concurso, realizado pela Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc), com acompanhamento integral da PCMG, por meio da Academia de Polícia Civil (Acadepol-MG), foi dividida em dois dias. No domingo passado (12/11), foi a vez dos interessados nas carreiras de médico-legista (nove vagas), perito criminal (21) e investigador de polícia (30) participarem do certame, totalizando mais de 28 mil candidatos. Hoje, para os cargos de delegado de polícia (62 vagas) e escrivão de polícia (397), concorrem mais de 52 mil candidatos. Houve aplicação de provas em mais de 50 unidades de ensino em toda capital, dentre instituições particulares e públicas.

Para receber todo esse contingente, visando à segurança e à lisura do concurso, nos dois dias de provas, mais de 1.300 servidores de diferentes setores atuaram nas atividades de coordenação e fiscalização no interior dos prédios; monitoramento de áreas externas, incluindo apoio tático e áereo; atendimento médico a candidatos e colaboradores; e identificação (coleta e análise de impressões digitais), nos casos de suspeita ou necessidade de verificação de identidade.

Ainda houve um minucioso trabalho de inteligência policial, sobretudo para evitar fraudes, e foi designada equipe exclusiva para a denominada delegacia do concurso, responsável por receber as ocorrências relacionadas com o certame. Policiais civis lotados na Corregedoria-Geral da PCMG também foram mobilizados para atuar nos casos de eventual transgressão disciplinar por parte de servidores da instituição.

Organização

O coordenador da Fumarc, Marcelo Antônio de Abreu, atribui o sucesso do certame ao trabalho conjunto de planejamento e organização para a execução dessa etapa: “A Fumarc contribuindo com sua expertise de algumas décadas na organização de concursos públicos e a Polícia Civil/Acadepol-MG colaborando de forma incisiva não só nos serviços de inteligência policial, mas com todas as equipes que prestam apoio na realização das provas”.

O reconhecimento aos esforços empreendidos é destacado pelo Chefe da PCMG. “Quero aqui agradecer o apoio enorme do governador Romeu Zema e também à Academia (Acadepol-MG), como toda a sua equipe, e colaboradores que trabalharam com muito afinco, dedicação e integridade para a realização da primeira etapa do concurso. A todos vocês, registro o meu agradecimento”, conclui Joaquim Francisco.

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