Segundo a Igreja, pároco foi afastado das funções por tempo indeterminado enquanto a Polícia Civil investiga a denúncia de importunação sexual.
Um padre de Toledo (MG) foi afastado das funções na igreja após a abertura de um inquérito policial para investigar denúncia de importunação sexual contra ele.
Segundo o boletim de ocorrência, a denúncia foi registrada por um pintor, que relatou que o crime teria ocorrido em 2020, durante um serviço de pintura realizado no salão paroquial da Paróquia São José de Toledo. Conforme a vítima, o padre Flávio Sobreiro da Costa teria se aproximado dele e tocado suas partes íntimas, incluindo o órgão genital. A reportagem entrou em contato com o padre, mas não obteve retorno até o momento.
O pintor relatou ainda que ficou em estado de choque e não reagiu no momento do ocorrido. Após o episódio, ele deixou o local e não prestou mais serviços para a paróquia. Segundo o boletim, o sacerdote teria anteriormente enviado mensagens convidando a vítima para consumir bebidas alcoólicas, convite que nunca foi atendido.
Questionado sobre a demora em formalizar a denúncia, o pintor explicou em depoimento que decidiu registrar o caso recentemente após ouvir conversas na cidade envolvendo o nome do pároco e outras possíveis vítimas. Até o momento, a investigação da Polícia Civil está concentrada apenas no caso relatado pelo pintor.
Em nota, a Arquidiocese de Pouso Alegre informou que, ao tomar conhecimento das denúncias, afastou o padre de todas as funções por tempo indeterminado e nomeou um novo administrador para a Paróquia São José, de Toledo. A instituição também informou que foi instaurado um processo interno de apuração.
Fonte: G1









