Os primeiros nomes dos 121 mortos na operação mais letal da história do Rio de Janeiro foram divulgados nesta sexta-feira (31). Em coletiva de imprensa, o secretário de Estado da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, confirmou que 117 dos mortos eram criminosos e quatro eram policiais, totalizando 121 vítimas.
Segundo o delegado, 99 corpos já foram identificados, e os dados revelam que 42 dos mortos tinham mandados de prisão pendentes e 78 apresentavam histórico criminal relevante, com passagens por homicídio, tráfico de drogas e roubo.
A operação, que envolveu diversas forças de segurança, teve como objetivo desarticular facções criminosas interestaduais que atuavam no tráfico e em outros delitos graves. Durante a ação, foram apreendidas armas de grosso calibre, drogas e veículos utilizados pelo crime organizado.
Curi destacou ainda que 40 dos mortos eram de outros estados, o que reforça, segundo ele, a amplitude da rede criminosa. A lista inclui:
13 do Pará 7 do Amazonas 6 da Bahia 4 do Ceará 1 da Paraíba 4 de Goiás 1 do Mato Grosso 3 do Espírito Santo
A Polícia Civil mantém as investigações em andamento para esclarecer as circunstâncias de cada morte e confirmar a identidade dos demais envolvidos.
Enquanto o governo do Estado defende a ação como um duro golpe contra o crime organizado, entidades de direitos humanos cobram transparência e rigor nas apurações sobre a operação, considerada a mais violenta já registrada no Rio de Janeiro.









