ONG alerta sobre risco de quedas de árvores em praças de Lavras

árvore 2 - Cópia

As belezas naturais e a tranqüilidade das praças de Lavras estão sob uma ameaça invisível: o risco de queda de árvores tomadas por cupins e com a possibilidade de queda.

Essa é a realidade de um levantamento inédito feito pela ONG (Organização Não Governamental) “Movimento Ecológico Vida Verde”, que saiu a campo, e constatou que árvores gigantescas de praças da cidade passaram a comprometer a integridade física dos seus freqüentadores devido a esse problema.

É o caso de duas árvores da Praça das Mercês. A maior delas se encontra ao lado de uma banca de jornal e apresenta risco de queda, pois está oca. Com galhos imensos, parte de seus troncos chegam a encobrir uma pequena banca de jornal. A de menor porte também está nas mesmas condições, tendo um grande formigueiro ao seu lado.

O clima de insegurança na praça cresceu desde outubro do ano passado, quando uma árvore da praça caiu sobre um veículo com dois ocupantes e atingiu a rede elétrica, provocando a interrupção no fornecimento de energia em vários pontos da cidade.

árvore 1 - Cópia

O presidente da Ong, Gilmar Francisco afirmou que, com a chegada das tempestades de verão, aumentam as chances de queda das árvores, o que levaria a danos materiais e acidentes envolvendo pessoas. “É preciso que a Secretaria do Meio Ambiente faça uma vistoria nessas árvores porque elas estão condenadas. Essas árvores precisam ser cortadas ou podadas”, avaliou.

O ambientalista disse que o levantamento realizado pelo “Movimento Ecológico Vida Verde” foi entregue a Secretária do Meio Ambiente e a Defesa Civil para as devidas providencias, o que seria feito no começo deste mês. “Nós somos um movimento que defende a ecologia, não somos a favor do corte das árvores, mas somente quando elas oferecem risco às pessoas. Essa é a nossa preocupação”.

Gilmar Francisco afirmou que outras duas árvores estão em situação de risco na Praça Dr. Augusto Silva. Ele orientou os freqüentadores a tomarem cuidado.
“Nós somos um movimento que defende a ecologia, não somos a favor do corte das árvores, mas quando elas oferecem risco às pessoas. Essa é a nossa preocupação”, declarou.

Medo

A Secretária do Meio Ambiente, segundo Gilmar Francisco, não tem condições técnicas para fazer a poda ou o corte da árvore que fica sobre a banca de jornal. O ambientalista disse que o pedido teria de ser feito à Sexta Companhia Independente de Meio Ambiente da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, órgãos estes que teriam as ferramentas adequadas para efetuar o serviço.

O proprietário da banca de jornal, Gleison Elias Tavares de Souza, disse que após a queda da primeira árvore, o clima é de insegurança. “Nosso medo é que outra queda aconteça. O comércio é nossa fonte de renda. Peço a Deus para proteger a gente todo dia porque desse jeito não tem condições”, desabafou.

Gleison Elias afirmou que procurou o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Codema), mas foi informado de que, por não possuir um alvará de funcionamento da banca, nada pode ser feito. “Peço providencias para evitar que algo aconteça não só ao meu comércio, mas também aos moradores da cidade”, finalizou.

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