Número de casos de dengue chega a 90 em Lavras

 

 

Lavras passou a enfrentar um novo surto de dengue nos últimos dias. A Vigilância Epidemiológica informou que foram registrados 90 casos confirmados da doença, sendo 121 notificações até está quarta-feira, dia 17, sendo que muitos pacientes aguardam resultados de exames.

O responsável pelo órgão, Richardson Carvalho, afirmou que o aumento dos casos da doença se encontra dentro da normalidade. “Estamos passando pelo chamado período endêmico, um ciclo natural no qual há um aumento no número de casos”. Ele espera que até 300 casos de dengue sejam registrados até o início do inverno, o que é considerado um nível de médio a baixo de transmissão.

Embora seja sazonal, o aumento do número de casos tem gerado desconforto e pânico entre a população. Fotos do saguão de espera da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), divulgados nas redes sociais nos últimos dias, mostram o elevado número de pessoas a espera de atendimento médico no local.

Richardson Carvalho afirmou que muitos moradores com sintomas parecidos com a dengue têm procurado o serviço, mas que as mesmas deveriam se dirigir aos PSF’s da cidade. Ele informou que os ambulatórios são capazes de avaliar a situação de cada paciente e pedir ou não o encaminhamento dos mesmos para a UPA. A pré-avaliação é fundamental nestes casos, visto que somente o exame chamado hemograma pode detectar o vírus da doença.

“Estamos tendo um surto de virose na cidade, o que aumentou a procura pela UPA. Os sintomas são vômito e diarreia, o que pode ser confundido com os sintomas da dengue”, avaliou.

Richardson Carvalho informou que a maioria dos casos de dengue confirmados em Lavras são brandos, isto é, sem complicações, quando não há internação, sendo que o tratamento busca oferecer medicamentos de combate a dor e recomendação de hidratação para cada paciente.

Ele disse que os mutirões de combate a focos da dengue continuam sendo realizados nos bairros e que existem ações estratégicas nos locais onde houve registro da doença. O conhecido “fumacê” (carro usado para borrifarão do inseticida que mata o mosquito) foi substituído pela bomba costal, de uso agrícola, quando o próprio agente faz uso do inseticida em pontos específicos, evitando que o veneno se espalhe pela redondeza dos bairros.

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