Uma verdadeira operação de guerra foi montada pela Vigilância em Saúde de Lavras para combater os focos de dengue no município. Até o momento, já foram notificados 610 casos, sendo 107 deles confirmados com a doença na cidade.
Para enfrentar o problema, o órgão realiza uma série de ações de controle da doença, como a aplicação de inseticida por meio de nebulização, processo conhecido como “fumacê”, na tentativa de conter a proliferação do mosquito transmissor da dengue nos bairros com maior registro de notificações e casos.
O carro com fumacê percorre regiões especificas da cidade. A dica é que os moradores fechem as portas e janelas de suas residências após a pulverização por pelo menos 2h. O veículo tem um sistema de som que avisa os moradores quando o fumacê é feito.
O número de pessoas infectadas mais que triplicou nos dois primeiros meses deste ano. Ao longo do ano passado foram 1.767 notificações, com 1.382 casos da doença caudada pelo mosquito Aedes Aegypti.
A cidade também vai receber 10 agentes da Força Tarefa de Combate à Dengue do Governo Federal. Os profissionais ficarão na cidade nos dias 16 e 17 deste mês. O objetivo é fazer buscas nas residências e combater os focos da doença nos locais de maior incidência de casos confirmados e suspeitos de dengue.
PSFs
Outra novidade é a participação dos postos do Programa de Saúde da Família (PSF) da cidade, que passam a trabalhar junto com o órgão no combate à doença. Estão sendo realizados mutirões de limpeza nos bairros, bem como a capacitação de seus profissionais através do manejo clínico de cada paciente que passará por uma triagem. A Unidade Regional de Pronto Atendimento (URPA) também estará envolvida com o programa.
A dica é que os moradores evitem: armazenar água parada em casa, não deixar destampadas as caixas d´água e não permitir que o lixo fique acumulado nos quintais. Qualquer irregularidade pode ser denunciada através do telefone 153 da Ouvidoria da Prefeitura Municipal de Lavras.
Segundo a gerente de Vigilância em Saúde de Lavras, Fernanda Maria Rufini Penna Parisi, já era esperado o aumento do número de casos de dengue nesta época do ano em razão do clima e por se tratar de uma região endêmica da doença.
“O que a gente pede é que a população seja fiscal no combate da doença. É preciso que elas cobrem um dos outros para combatermos a doença”, avaliou.
