Uma moradora do bairro Jardim América, em Lavras, denunciou um caso de perturbação do sossego ocorrido na madrugada desta segunda-feira (3). Segundo relato, o barulho começou por volta das 2h40 da manhã e só cessou após a chegada da Polícia Militar, por volta das 5h.
De acordo com a moradora, foram feitas “incontáveis ligações” para o número 190, mas o atendimento inicial exigia que ela informasse o nome e o documento dos envolvidos — três indivíduos que, segundo ela, aparentavam estar sob efeito de bebidas alcoólicas.
“Sou mulher, estava sozinha em casa e com medo. Queriam que eu descesse para pedir o nome e o documento deles, mas eles estavam alterados, gritando e com som alto. Eu não tinha coragem de tentar resolver isso sozinha”, desabafou.
Ela relatou ainda que esta não é a primeira vez que o problema ocorre na Rua Professora Maria Madalena Fernandes. “A polícia só vem depois de várias ligações. Em alguns casos, é preciso insistir de três a cinco vezes ou mais”, afirmou. A moradora contou que precisou entrar em contato com a Central de Ouvidoria da Polícia Militar, em Belo Horizonte, para que o atendimento fosse efetivado.
Em nota, a Polícia Militar informou que, em casos de perturbação do sossego, é necessário que o solicitante se identifique para registro da ocorrência e adoção das medidas legais cabíveis.
“Embora a perturbação do sossego atinja a coletividade, é preciso que ao menos uma pessoa se identifique como ofendida ou haja testemunhas que confirmem o ocorrido”, destacou a corporação.
A PM orienta que, em situações como essa, os cidadãos tentem primeiro resolver o conflito de forma amigável, conversando com os responsáveis pelo barulho. Caso o problema persista, devem acionar o 190 ou comparecer ao posto policial mais próximo, reunindo sempre que possível provas como vídeos ou gravações de áudio.





