Lavras: Carta aberta à população, servidores e fornecedores, de Silas Costa Pereira

Carta aberta à população, servidores e fornecedores da Prefeitura de Lavras

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-Por nunca nos furtarmos às nossas responsabilidades, neste momento de crise nacional instalada , viemos a público esclarecer novamente algumas questões que têm nos afligido tanto e têm sido utilizadas politicamente para desgastar os servidores de todos os escalões da Prefeitura de Lavras.

-É de conhecimento geral que o cenário nacional de recessão atinge não só a Prefeitura, seus servidores e fornecedores, mas também os trabalhadores e as famílias de Lavras.

-Aliado a isso, lutamos todos os dias também contra dívidas herdadas e uma folha de pagamento inflada por erros do passado. Inclusive, já cortamos salários e demitimos comissionados e contratados desde julho deste ano.

-Nem por isso, transferimos as nossas responsabilidades. Sabedores das contas que não fecham, onde o que se arrecada não é suficiente para pagar todas as despesas, necessário tem sido escalonar pagamentos, sendo que, mesmo com os atrasos, o do salário dos servidores é a nossa prioridade.

-Para que a mentira e as estratégias alheias ao interesse coletivo utilizadas por meio de panfletos apócrifos, sites e perfis das redes sociais não venham a usar a população, os servidores e fornecedores como massa de manobra, esclarecemos que:

– Por nossa determinação expressa, a ordem do escalonamento sempre se inicia com a quitação dos salários de até R$ 1.000,00, ou seja, das pessoas com menor poder aquisitivo ou de renda;

– O pagamento dos servidores da educação básica segue outra lógica, sendo feito antes dos demais, pois atende as regras do Fundeb, de onde vem a maior parte dos recursos para este fim. Portanto, fica claro que isso não é passível de escolha pessoal do prefeito, assim como acontece também com todos os demais que recebem por meio de algum fundo de reserva, como é o caso dos agentes de trânsito e a partir desse mês, os funcionários dos PSF`s;

– Por lei, é obrigação da Prefeitura lançar os valores do tickets alimentação mensalmente no contracheque dos servidores, pois trata-se de um direito intocável dos mesmos e que será pago assim que a situação financeira do país e do município se normalize. Ter isto lançado no contracheque é exatamente a garantia e prova para o servidores de que ele tem esses valores “a receber”, portanto, ao contrário do que se tenta insinuar, essa atitude mostra transparência;

– Mesmo que escalonado, o pagamento dos servidores sempre será prioridade, pois envolve questões que extrapolam a razão das contas puras e simples, como a vida de famílias inteiras, proporcionando, inclusive, o aquecimento dos setores de comércio e serviços da cidade, consequentemente, fazendo girar a economia;

– Por isso, pedimos mais um pouco de compreensão e paciência aos nossos fornecedores de serviços. Ao contrário do passado recente, nossa administração não se esquivará de suas responsabilidade e dos compromissos que assumiu e na medida do possível, dos milhares que herdou;

– Em relação às ilações sobre os veículos utilizados pela Prefeitura, é bom explicar que as locações feitas estão em valores de mercado e resultaram de processo licitatório. O objetivo é de economizar com a manutenção e evitar gasto de grande volume de recursos na compra de veículos;

-Por fim, gostaria de lembrar a todos que ao contrário de outros municípios, não cortamos serviços e não estamos parados. Temos buscado todos os dias soluções para reverter esse quadro através de emendas parlamentares para obras e infraestrutura. Temos assegurados recursos para a ligação dos bairros Fonte Verde e Água Limpa e duplicação da Ponte Branca; estão acontecendo obras estruturais no trânsito e investimentos em segurança e infraestrutura, como as diversas ações na Zona Norte da cidade.

-Fica aqui mais um pedido de compreensão e a renovação do meu compromisso não com a política do “quanto pior, melhor”, mas sim, do respeito profundo às famílias de Lavras, aos nossos servidores e fornecedores.

Prefeito Silas Costa Pereira

Lavras, 23 de outubro de 2015.

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