A 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decretou, nesta segunda-feira, a falência do Grupo Oi, marcando o fim de uma das mais longas e complexas crises corporativas da história recente do país.
A operadora, que já foi símbolo de expansão no setor de telecomunicações, acumulava dívidas crescentes e enfrentava sua segunda recuperação judicial. A situação se agravou ao longo da última década, especialmente após as fusões com a Brasil Telecom (BrT) e a Portugal Telecom, que resultaram em uma estrutura financeira e operacional considerada insustentável.
O pedido de reconhecimento do estado de insolvência foi apresentado na última sexta-feira pelo administrador judicial Bruno Rezende, que também atua no processo da Americanas S.A.. Rezende apontou que o grupo não conseguiu cumprir o plano de recuperação aprovado anteriormente, o que levou à decisão judicial pela falência.
Com a determinação, a Oi — que já foi uma das maiores operadoras do país — entra oficialmente em processo de liquidação judicial. A medida deve afetar subsidiárias e credores, enquanto o mercado de telecomunicações se prepara para absorver os efeitos da saída definitiva da empresa.

