Inflação fecha 2014 em 6,41%, acima de 2013, mas dentro do teto da meta

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A inflação oficial no Brasil fechou 2014 em 6,41%, dentro do limite máximo da meta do governo, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 2013, a alta dos preços tinha sido de 5,91%, também dentro do limite máximo. Só em dezembro deste ano, os preços subiram 0,78%, uma aceleração em relação aos 0,51% de novembro.

O objetivo do governo é manter a inflação em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos –ou seja, variando entre 2,5% e 6,5%.

Se a inflação passar desse teto, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem de fazer uma carta aberta explicando o motivo do descumprimento da meta.

No entanto, o BC adota o critério da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para arredondar a segunda casa após a vírgula –até 4, o arredondamento é para baixo; acima de 5 e inclusive, para cima.

Isso significa que Tombini só teria de fazer uma carta aberta se a inflação ficasse em 6,55% no ano, ou maior que isso.

Inflação e juros

O BC tem ressaltado recentemente que fará o que for preciso para reduzir a inflação de volta ao centro da meta em 2016, a 4,5%.

Economistas interpretaram a mensagem como um sinal de novos aumentos na taxa básica de juros, que atualmente está em 11,75%.

O BC tem cumprido a meta anual de inflação desde 2004. Em 2011, primeiro ano de Dilma na Presidência, ela terminou no limite máximo da meta, em 6,5%.

(Com Reuters)

Fonte: Uol

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