Num movimento que certamente deixará astrólogos, analistas e até aquele seu tio do WhatsApp completamente desconcertados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou a decisão mais imprevisível possível: indicou Jorge Messias — seu advogado-geral da União e aliado de absoluta confiança — para o Supremo Tribunal Federal. Uma reviravolta tão surpreendente que o Brasil inteiro, claro, jamais poderia ter imaginado.
Messias, de perfil técnico, currículo robusto e uma trajetória coincidentemente alinhada ao governo, foi escolhido para ocupar a vaga aberta com a saída antecipada do ministro Luís Roberto Barroso. A sinalização do Planalto é clara: nada melhor para reforçar a independência da mais alta corte do país do que indicar alguém que já está profundamente integrado ao círculo presidencial.
A indicação segue agora para o Senado, onde Messias passará pela tradicional sabatina — um momento de alto suspense nacional, famoso por perguntas duríssimas que frequentemente incluem temas como… nada que realmente comprometa a aprovação. Por fim, o plenário decidirá, num ritual sempre carregado de emoção, se o indicado assume o posto que deverá ocupar por décadas.
Aliados comemoram a chegada de um nome “confiável e preparado”, enquanto críticos ironizam o déjà-vu institucional: mais um presidente enviando ao Supremo alguém cuja maior virtude parece ser a lealdade. No fim das contas, Lula conseguiu mesmo desafiar as expectativas — afinal, quem poderia imaginar que, em Brasília, aliados sobem?





