IMA realiza II Fórum Estadual contra a febre aftosa em Lavras

Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), realiza hoje, dia 5, na Universidade Federal de Lavras (Ufla), o II Fórum Estadual “Estratégias para Retirada da Vacinação contra a Febre Aftosa”. O evento contará com a participação de produtores rurais, representantes de diversas instituições envolvidas na cadeia produtiva do setor, médicos veterinários, pecuaristas, agroindústrias, além do comércio e prestadores de serviço.

O diretor-geral do IMA, Thales Fernandes, reforça o engajamento da defesa agropecuária do estado nas ações em busca da mudança do status sanitário de Minas Gerais, de área livre de febre aftosa com vacinação, para área livre da doença sem vacinação, cumprindo, assim, determinações estabelecidas pelo Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele lembra que, até a retirada, prevista para 2021, é importante os produtores continuarem vacinando o rebanho.

“Quando nosso estado alcançar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, em 2021, quem mais ganhará com o cenário será o produtor rural mineiro, que não vai mais precisar vacinar, duas vezes por ano, cerca de 23 milhões de bovinos e bubalinos, consequentemente não tendo esse gasto. Ganhará também o agronegócio mineiro, principalmente a pecuária, abrindo novos mercados, como China e Estados Unidos. Toda a cadeia produtiva será beneficiada com a retirada da vacinação contra a febre aftosa, não apenas o mercado de carne bovina, como também os de suínos e de aves”, argumenta Thales Fernandes, informando que o IMA está alinhado com os sindicatos rurais, as associações de criadores e a Faemg, aperfeiçoando a capacidade do serviço de defesa agropecuária e investindo no aparelhamento e infraestrutura.

Produtores rurais – A integração de todos os envolvidos na retirada da vacinação, é outra pauta importante para alcançar o almejado status sanitário. Além da responsabilidade do Mapa e do IMA, os produtores rurais também precisam assumir a sua parte neste processo.  Chefe de escritório do IMA em Lavras, o médico veterinário Denis Lúcio Cardoso comenta que tem conversado com os produtores rurais da região, e revelou que eles estão atentos às recomendações do IMA e do Mapa. “Trabalhamos muito no campo e ouvimos as necessidades e sugestões dos produtores. A retirada da vacinação contra a febre aftosa será um ganho para Minas”, relata.

Palestra – Denis Lúcio Cardoso vai palestrar, para os produtores, sobre o plano estratégico da retirada da vacinação contra a febre aftosa. “Vou apresentar os benefícios da retirada da vacinação contra a febre aftosa e explanar sobre o cenário do agronegócio em Minas e no Brasil. Além disso, vou reforçar a necessidade de os produtores notificarem o IMA sobre sinais de sintomas de doenças em seus rebanhos”, informa.

Mercado – Minas Gerais possui o segundo maior rebanho nacional de bovinos, com cerca de 23 milhões de animais. Em 2018, o estado ocupou o quarto lugar no ranking nacional das exportações de carne bovina com US$ 604 milhões, ou 9,2% do total nacional. A China é o principal comprador do produto mineiro, com 59% do total das vendas externas.

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