Greve na UFLA impacta economia local e prejudica estudantes em Lavras

Lavras – A paralisação das atividades acadêmicas na Universidade Federal de Lavras (UFLA) vem causando significativos impactos econômicos na cidade e prejudicando diretamente os estudantes. Com a greve dos professores, iniciada em 2 de maio, e dos técnicos administrativos desde 11 de março, mais de 10 mil alunos encontram-se sem aulas, o que afeta não só o comércio local, mas também a formação acadêmica e o planejamento de carreira dos universitários.

Comerciantes locais relatam uma redução acentuada na movimentação econômica. Um balconista de uma lanchonete em Lavras revelou que a queda no movimento chegou a 60%. “A cidade ficou um pouco parada, então mexeu com a porcentagem do nosso giro, que diminuiu bastante”, explicou.

Além do impacto econômico, os estudantes enfrentam incertezas sobre o futuro acadêmico. Sem previsão para o término da greve, muitos se preocupam com atrasos na conclusão de cursos e efeitos em estágios e oportunidades de emprego. As assembleias e reuniões dos servidores da UFLA, juntamente com outras instituições educacionais como Unifal e Cefet, resultaram na decisão de continuar com a greve.

Este cenário coloca em perspectiva as demandas dos servidores grevistas e as dificuldades enfrentadas por pequenos e médios empresários locais. A comunidade de Lavras, tanto comerciantes quanto estudantes, espera ansiosamente por uma resolução que reconecte a vitalidade econômica da cidade à atividade acadêmica da universidade, garantindo o retorno seguro e eficaz às aulas.

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