O prazo para o recolhimento de cigarros em pequenas unidades prisionais e Centros de Remanejamento Provisório (Ceresps) de Minas Gerais terminou na última quarta-feira (31 de julho). A medida, estabelecida por um memorando da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), já foi implementada em cerca de 80% das unidades prisionais. Até 31 de agosto, a proibição será estendida a todas as 171 unidades prisionais do estado.
O diretor geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Leonardo Badaró, informou que a retirada está ocorrendo conforme planejado. Ações de conscientização serão intensificadas para que o tabaco seja totalmente eliminado até o final de agosto.
A medida visa melhorar a saúde e a segurança nas prisões. No entanto, houve algumas críticas. O Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Minas Gerais (Sindppen-MG) apoia a proibição, mas a Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade considera a retirada abrupta prejudicial. Mesmo assim, a Sejusp afirmou que o processo está avançando sem incidentes significativos.