“Eu não quero o impeachment, mas se ela renunciasse seria excelente”, diz manifestante lavrense  

Manifestantes durante ato de protesto na Praça Dr. Augusto Silva

 

Manifestantes durante ato de protesto na Praça Dr. Augusto Silva
Manifestantes durante ato de protesto na Praça Dr. Augusto Silva

A reportagem do Portal Lavras 24 Horas ouviu alguns manifestantes que participaram do ato contra o Governo Federal neste domingo (15) na Praça Dr. Augusto Silva.

 

A promotora de venda Roseni Afonso Dutra saiu cedo de casa cedo para chegar à Praça Dr. Augusto Silva. Vestida com a camisa da Seleção Brasileira de futebol, ele chegou acompanhada da amiga, a dona de casa Rosana Afonso.  Ela disse que se sentiu enganada pela presidente da república após as eleições de outubro.

 

“A Dilma [Rousseff] disse que as coisas iriam melhorar, mas só pioraram. Eu defendo o impeachment dela. Sentimos na pele essa mudança por conta dos aumentos dos impostos e dos produtos, e também com relação às mudanças nas regras da aposentadoria e Programa de Integração Social (PIS)”, afirmou Roseli.

 

Um dos organizadores do ato, Paulo Fernandes Lasmar, afirmou que o lutou muito pela redemocratização do país, e que não era por um “ladrão” da Petrobrás que ficaria omisso diante da atual situação política, econômica e social do país. “Nós lutamos pela democracia e a liberdade”. Ele cobrou maior atuação do Ministério Público nas investigações do caso Lava Jato e também maior rigor do Poder Judiciário nos casos de corrupção no país.

 

“Eu não quero o impeachment, mas se ela renunciasse seria excelente. O povo precisa ter caráter e pedir o reembolso de volta do que foi roubado da Petrobrás. É preciso que o povo fique atento como cidadãos para construir o país o qual depende de cada um de nós. Isso se quiser deixar alguma coisa para os nossos filhos e nossos netos”, declarou.

 

“Nós protestamos por tudo que está acontecendo nesse país. As promessas de campanha que a presidente fez e não cumpriu. Ela escrachou o Brasil inteiro e nos levou à beira do abismo. E ainda diz que agora não é com ela. O que vemos é um estelionato eleitoral. Ela nos tratou como débeis mentais”, disse o empresário Maurício Rezende.

 

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