Entrevista: Vereador Carlos Lindomar fala dos desdobramentos das CPI’s no Legislativo

 

 

Em entrevista exclusiva ao jornal Lavras 24 horas, o vereador Carlos Lindomar,  presidente da Comissão de Ética da Câmara, comentou os procedimentos investigativos acerca  dos   fatos  envolvendo o vereador ( Ti Ailton  PSDB) e também o caso das diárias.Além dele, fazem parte da comissão os vereadores Elias Freire e João Paulo Felizardo (relator).

Lindomar afirmou que o Legislativo deve à sociedade lavrense um esclarecimento amplo acerca dos fatos ocorridos, não apenas no sistema político, mas assim como também no campo técnico,  assegurando um  processo legal e esclarecedor.

Ele informou que a Comissão de Ética trabalha no âmbito dos vereadores. “No caso das diárias, a parte que envolve funcionários e assessores, fatalmente vai cair no colo da Comissão de Ética, uma vez que as diárias são autorizadas pelo Presidente da Câmara e o Tesoureiro que assina os cheques”.

“No caso de ordenação de Despesa no Setor Público, todos devem  estar muito  atentos ao descritivo da despesa, e no caso de diárias de viagem, a sua necessidade,  eficácia e comprovação de itinerário.    Normalmente o servidor ou assessor não autodeclara o seu deslocamento. Ele viaja a serviço de algum vereador ou nos casos de interesse técnico do legislativo”, completou.

Lindomar disse que a comissão interna de sindicância que apurou internamente o caso das diárias, já entregou o relatório ao presidente  da Câmara para as devidas providências, que no caso é a instauração de processo administrativo.  Ele ressaltou que o caso é grave e será também alvo de inquérito no âmbito da Policia Civil e Ministério Público.

Com relação ao caso do vereador Ti Ailton, envolvido na denuncia de compra de votos, Lindomar afirmou que a Comissão de Ética já fez as oitivas necessárias e os tramites legais pertinentes ao caso, tendo seu próprio fluxo de atividades no âmbito de sua competência.

“Temos uma prazo definido para o relatório que deverá ser encaminhado ao plenário da Câmara até o dia 17 de junho. Pode ocorrer resultado conflitante entre os encaminhamentos dados pela Comissão de Ética e os da Comissão Paramentar de Inquérito. Na verdade, o caso também transita no meio jurisdicional, sendo objeto de investigação, que também pode ter desfecho diferente”, finalizou.

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