Em menos de 9 meses, Minas supera a média histórica de queimadas

 

 

 

A falta de chuva, somada ao tempo seco e ação humana, são responsáveis por quase 20 mil incêndios florestais em Minas. O número de socorros prestados pelo Corpo de Bombeiros apenas nos nove primeiros meses de 2021 já supera a média histórica e se aproxima do total do ano passado, quando houve recorde no Estado.

O balanço, porém, considera os chamados recebidos até o último dia 15. Só neste fim de semana, a corporação foi acionada 642 vezes. E o alerta segue cada vez maior. Não há previsão de precipitações na Grande BH pelo menos até sábado. A região é a que mais sofre com as queimadas, colocando em risco a vida de muitas pessoas devido às residências próximas.

“No ano passado a gente extrapolou a média e atingiu um recorde histórico, e este ano, como muitas ocorrências ainda estão sendo processadas, certamente a gente vai passar esse número ainda em setembro”, avaliou o tenente Pedro Aihara.

Segundo o militar, historicamente de 40% a 50% das queimadas ocorrem em setembro. Segundo ele, dentre os principais motivos para a concentração estão a ação humana e a condição ambiental “muito favorável” para propagação dos focos.

“A temperatura média muito elevada e a umidade do ar muito baixa. Isso proporciona uma vegetação extremamente seca”, disse o oficial, que ainda acrescentou a condição dos ventos, típicos no território mineiro rodeado por serras e montanhas.

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