Documento do Século XVIII sobre a origem de Lavras é restaurado

 

 

Um documento datado de 1760 foi inteiramente recuperado pela restauradora Thaís Cristina Coelho Carvalho Caixeta. A iniciativa recebeu recursos da Lei 14.017/2020 (Lei Aldir Blanc), disponibilizado pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Minas Gerais.

Thaís Caixeta já havia restaurado a tela “Verônica”, pintura atribuída a Joaquim Natividade, datada de 1805, que pertence ao acervo da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Lavras. A tela foi restituída ao acervo no ano passado durante as comemorações dos 260 anos da Paróquia de Santana.

O documento restaurado é a petição enviada pelos moradores do arraial de Sant’Ana das Lavras do Funil ao bispo de Mariana, e que solicitava a transferência da sede da paróquia, que anteriormente estava na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Carrancas, para Lavras.

Após a transferência da sede da paróquia, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, chamada na época de Capela de Sant’Ana, foi ampliada para se tornar a Igreja Matriz até 1917, quando a nova Matriz de Sant’Ana foi consagrada.

A petição é o mais antigo documento que evoca o senso comunitário nos habitantes de Lavras e contém assinaturas dos bandeirantes paulistas fundadores e de colonizadores oriundos de Portugal e dos Açores.

A Secretária de Esporte, Lazer, Turismo, Cultura e Lazer (SELTC) parabeniza a iniciativa da restauradora Thaís Cristina Coelho Carvalho Caixeta. O documento de 260 anos retornará aos arquivos da paróquia de Sant’Ana, de modo a continuar preservando a história da origem de nossa comunidade.

Compartilhe esta notícia:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Últimas Notícias