COLABORADORES TERCEIRIZADOS DA UFLA TERÃO REDUÇÃO DE SALÁRIO

outubro 10, 2023

Os colaboradores terceirizados da Universidade Federal de Lavras (UFLA) tiveram uma péssima surpresa por meio de uma notícia triste e inesperada bem às vésperas de um feriadão. O reitor da instituição, professor João Chrysóstomo de Resende Júnior fez uma reunião na manhã de hoje, dia 10 de outubro, com todos os colaboradores terceirizados e informou que os salários serão reduzidos. Alguns cargos terão redução de mais de 40% do valor atual.

O reitor colocou a culpa no resultado da licitação. Não sabemos se esse contrato foi mal construído, por incompetência técnica da Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (PROPLAG) ou se foi intencional a licitação de cargos com salário reduzido, para promover mais uma redução de custos com a folha de pagamento de terceirizados.

Somado a isso, a incapacidade/fracasso da gestão do orçamento da UFLA, em negociar recursos adicionais com o Governo Federal. Um grupo significativo de servidores do quadro, tanto docentes como técnico-administrativos estão se solidarizando com os terceirizados e planejam acionar os sindicatos SINDUFLA e ADUFLA para intermediar com a Reitoria uma forma de evitar que um grupo que tanto colabora com o funcionamento da UFLA seja penalizado ou descartado dessa forma.Alguns terceirizados já estão informando via WhatsApp que não irão continuar na UFLA com os novos salários negociados pela PROPLAG.

Outro lado
A redação do Blog O Corvo-Veloz procurou a Universidade Federal de Lavras para ouvir a versão da instituição sobre essa redução nos salários.

Confira a nota enviada:

A reunião foi realizada com parte dos funcionários terceirizados que atuam na Universidade, especificamente aqueles ligados aos contratos de apoio administrativo e de manutenção e conservação, conforme consta na notícia publicada nesta manhã. Em parte dos cargos licitados, os salários apresentados pela empresa habilitada são menores que os praticados pela empresa que presta atualmente os serviços. Essa diferença é, em média, de 23%. Há 1 posto de trabalho cujo vencimento adotado pela empresa habilitada tem diferença maior que 40%, com 1 funcionário ocupando-o atualmente.

Fonte: O Corvo Veloz