Você já ouviu ou até viveu essa cena: o casal no sofá, ele de camiseta, ela enrolada em um cobertor. Pois saiba que não é “frescura” — a ciência confirma que as mulheres realmente tendem a sentir mais frio do que os homens, e há razões biológicas para isso.
De acordo com especialistas em fisiologia e termorregulação, o corpo feminino produz e distribui o calor de forma diferente. As mulheres têm menos massa muscular — e os músculos são verdadeiras “fábricas de calor”. Além disso, o metabolismo feminino é ligeiramente mais lento, o que significa que o corpo gera menos calor em repouso.
Outro fator é a circulação sanguínea: hormônios como o estrogênio podem estreitar os vasos nas mãos e nos pés, reduzindo o fluxo de sangue e deixando as extremidades mais frias. É por isso que muitas mulheres reclamam de “mão e pé gelados” mesmo em dias amenos.
E, embora o corpo feminino tenha mais gordura corporal, essa camada atua como isolamento interno, protegendo os órgãos vitais — e não a pele. Ou seja, o calor fica concentrado no centro do corpo, e as extremidades “sofrem” mais.
Os cientistas ressaltam que isso não é sinal de fragilidade, e sim uma estratégia natural de sobrevivência: o corpo feminino prioriza manter aquecidos os órgãos vitais, como o coração e o útero.
Em resumo: se você vive brigando pelo cobertor, a culpa é da biologia — e não da temperatura do ar.





