Casos confirmados de sarampo mais que triplicam em Minas

 

 

O número de casos confirmados de sarampo em Minas Gerais mais que triplicou nos últimos sete dias. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), 13 pessoas tiveram resultados positivos para a doença. Na semana passada, quatro registros haviam sido confirmados.

​Apesar do balanço epidemiológico ter sido divulgado nesta quinta-feira (5), o número de confirmações pode ser ainda maior. Isso porque a cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, confirmou, nesta semana, dois casos importados da enfermidade.

O boletim da SES divulgado hoje revela, ainda, 138 casos notificados sob investigação.

Ocorrências

Dos casos que constam no balanço da SES, nove ocorreram em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro. “Estes casos foram confirmados pelo critério clínico-epidemiológico, isto é, apresentaram sinais e sintomas característicos da doença e têm histórico de contato direto com o caso de sarampo confirmado”, explicou a secretaria.

Outras duas confirmações ocorreram em Belo Horizonte, uma em Betim e outra em Contagem. Em Juiz de Fora, que ainda não consta no levantamento, foram confirmadas a doença em um adolescente de 16 anos e em um bebê, de apenas um ano.

A Secretaria Municipal de Saúde da cidade informou que os dois tiveram contatos com parentes de São Paulo, cidade que está enfrentando surto de sarampo. Depois que foram avaliadas e vacinadas, as vítimas estão fazendo o tratamento em casa.

Sobre a doença

O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, manchas avermelhadas pelo corpo, sintomas respiratórios e oculares. Também incluem tosse, coriza, rinite aguda, conjuntivite, fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral).

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.

Fonte: Renata Evangelista

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