Um levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) acendeu um sinal de alerta para a saúde masculina: em 2024, o câncer de próstata causou 17.587 mortes no Brasil, o que equivale a 48 óbitos por dia. Os dados, extraídos do painel de monitoramento de mortalidade do Ministério da Saúde, revelam que o número continua alto, apesar de a doença ser altamente curável quando diagnosticada precocemente.
Especialistas destacam que o câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens, depois do câncer de pele não melanoma, e reforçam que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura para mais de 90% dos casos. Mesmo assim, o tabu em torno dos exames preventivos ainda é um dos principais obstáculos para a detecção precoce.
A SBU lembra que homens a partir dos 50 anos devem procurar um urologista anualmente para avaliação. Já aqueles com histórico familiar da doença ou pertencentes a grupos de risco — como homens negros — devem iniciar o acompanhamento a partir dos 45 anos.
A instituição reforça que o exame de sangue PSA e o toque retal continuam sendo as principais ferramentas para o rastreamento. “O câncer de próstata, quando descoberto no início, tem tratamento simples e eficaz. O perigo está em ignorar os sintomas e adiar a consulta”, alerta a entidade.
Neste Novembro Azul, a mensagem é clara: prevenir ainda é o melhor remédio — e cuidar da saúde é um ato de coragem e amor à vida.









