O Brasil passou a liderar o ranking global de juros reais após o Banco Central da Argentina reduzir sua taxa básica em três pontos percentuais, de 32% para 29% ao ano. Com essa mudança, a taxa real de juros argentina caiu para 6,14%, posicionando o Brasil no topo da lista com uma taxa real de 9,18%.
A taxa real de juros é calculada subtraindo a inflação projetada para os próximos 12 meses da taxa básica de juros atual. No caso do Brasil, a taxa Selic está fixada em 13,25% ao ano, após sucessivos aumentos promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Com essa nova configuração, o ranking das maiores taxas reais de juros é liderado pelo Brasil (9,18%), seguido pela Rússia (8,91%) e pela Argentina (6,14%).
A elevação da taxa Selic no Brasil tem como objetivo principal conter a inflação e manter a estabilidade econômica. No entanto, juros elevados podem impactar negativamente o crescimento econômico, encarecendo o crédito e desestimulando investimentos. O Banco Central brasileiro tem adotado uma postura cautelosa, equilibrando o controle da inflação com a necessidade de fomentar o desenvolvimento econômico.