O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, atingindo 14,75% ao ano. Esta é a sexta alta consecutiva e representa o maior nível desde agosto de 2006, quando a taxa também estava nesse patamar .
A decisão visa conter a inflação persistente, que atualmente está em 5,49%, acima da meta oficial de 3% para 2025 . O Copom destacou que a política monetária contracionista deve ser mantida por um período prolongado para garantir a convergência da inflação para a meta.
A elevação da Selic impacta diretamente o custo do crédito, encarecendo empréstimos e financiamentos, o que pode desacelerar o consumo e os investimentos. Por outro lado, a medida é considerada necessária para controlar a inflação e manter a estabilidade econômica.
O Banco Central indicou que futuras decisões dependerão da evolução dos indicadores econômicos, adotando uma postura de cautela diante das incertezas globais e domésticas .
A taxa Selic serve como referência para as demais taxas de juros da economia e é uma ferramenta crucial na condução da política monetária do país. Com a nova elevação, espera-se que haja impactos significativos nos mercados financeiros e nas decisões de consumo e investimento dos brasileiros.