Uma caminhada até o mercado em São Thomé das Letras, no sul de Minas Gerais, surpreendeu a ativista ambiental Bruna Naomí, que presenciou o fenômeno conhecido como “chuva de aranhas”.
O caso envolveu a espécie Parawixia bistriata, característica do Cerrado brasileiro e mais comum entre os meses de setembro e março. Segundo Bruna, o evento é típico do verão, quando as condições de calor e umidade favorecem a atividade desses animais. “Passam o dia dormindo e saem no final da tarde”, explicou a ativista.
O fenômeno ocorre porque essas aranhas constroem teias comunitárias em áreas abertas, que podem se assemelhar a uma “chuva” ao refletirem a luz ou ao serem vistas de longe. Apesar de incomum para muitas pessoas, o evento é natural e não oferece perigo significativo, sendo mais um exemplo da rica biodiversidade da região.