Você pode até achar que é mito, mas a ciência garante: o temido “cheiro de velho” existe — e começa a aparecer mais cedo do que muita gente imagina. Pesquisadores descobriram que, a partir dos 30 anos, o corpo humano começa a produzir uma substância chamada 2-nonenal, responsável por um odor descrito como oleoso, rançoso ou metálico.
Antes que alguém corra pro banho: o aroma não tem nada a ver com higiene. Ele é resultado de mudanças hormonais e da oxidação natural das gorduras da pele, um processo comum do envelhecimento. Ou seja, não adianta esfregar com sabonete — o “perfume” vem de dentro.
O fenômeno, identificado em estudos japoneses desde os anos 2000, tende a se intensificar depois dos 60 anos, mas os primeiros sinais podem surgir discretamente na casa dos 30 ou 40.
Segundo especialistas, o 2-nonenal é inofensivo e pode ser amenizado com produtos antioxidantes, como sabonetes à base de chá verde, frutas cítricas ou ervas frescas. Ainda assim, ele é considerado uma espécie de “assinatura olfativa da maturidade”.
Em resumo: o “cheiro de velho” é real, inevitável e completamente natural — a prova de que envelhecer, além de um privilégio, vem com fragrância própria.





