Agora Virou Saudade!

 

 

Uma tarde, uma noite, uma pausa… E a vida segue em frente! Uma vez que nasce a vida, ela é eterna e eterna também é a nossa saudade! A vida é dinâmica em todas as suas formas. E como diz aquela pesada frase: “É justamente quando o céu está todo azul que acontecem as fatalidades em nossas vidas”. Não é assim?

Felipe estava realizando os seus sonhos! Gostaríamos que tudo fosse do nosso jeito e do nosso modo! Tudo em seu devido lugar, tudo programado e ajustado às nossas vontades mundanas, monitorando tudo a todo o momento.

A vida nem sempre nos mostrará a hora da despedida para darmos o último abraço. Nem sabemos qual é a última vez que nos veremos! Então que sejamos duros sim, inflexíveis com o outro quando for para direcionar naquilo que acreditamos, mas, sobretudo, amáveis uns para com os outros, sempre!

Esse foi o tempo do nosso Felipe Laurente Cardoso! Nem mais, nem menos. Nós é que somos egoístas ao encarar a verdadeira realidade. Queremos sempre mais, e nunca estamos satisfeitos.

Olha para a vida dele! Felipe nunca deixou de ser menino. Ele conservou a criança que traz aquele brilho em seu olhar. Era de fato o que mais sabia cuidar da avó, que se encontra enferma, e fazia isso com o maior carinho. Ela sempre sorria, quando o neto entrava em seu quarto.

Momentos duros para o nosso entendimento, mas que nos proporciona melhorar ainda mais como seres humanos. A vida passa muito rápida e passará para cada um de nós, num piscar de olhos!

O ontem já virou lembrança. O hoje nos faz repensar nas nossas próprias atitudes. O amanhã é quando começaremos a entender cada momento em que passamos lado a lado. Tudo começará a fazer sentido de novo. Uma coisa completará a outra, nos fazendo entender que valeu a pena ter feito parte da vida de Felipe, que silenciou por aqui.

A saudade grita em nossos corações, pois ninguém nunca estará preparado para uma mudança tão rápida.

Entendemos que Felipe voltou para a Casa do nosso Deus, do nosso Pai! Sabemos que nós também não somos daqui e por isso sentimos saudades de lá!

Gostaria de vê-lo brincando no pátio lá de casa, só mais uma vez, com aquela varinha na mão… Mas agora, a vida assim não o quer!

Do amigo Ricardo Silva

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