Ação da Prefeitura leva moradores de rua acampados na rodoviária de volta às suas cidades

O Corpo de Bombeiros lavou o local, que estava cheio de sujeira acumulada pelos moradores acampados ali. Foto: Prefeitura de Lavras
O Corpo de Bombeiros lavou o local, que estava cheio de sujeira acumulada pelos moradores acampados ali. Foto: Prefeitura de Lavras

Nesta terça feira (30/06), 24 moradores de rua, acampados na Rodoviária de Lavras e proximidades, retornaram às suas cidades de origem de acordo com a vontade deles próprios. A ação partiu de uma iniciativa da a Prefeitura de Lavras, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, que abordou estas pessoas para escutá-los, saber um pouco da história deles e de suas demandas, para resolver esta situação.

Todos os moradores de rua e migrantes assinaram um termo em que afirmam retornar à sua cidade com seu próprio consentimento. Do total de 24 pessoas, 14 foram para Belo Horizonte (seis como opção de destino e os outros oito para uma casa de acolhimento, que após providenciar a documentação, irá encaminhá-los para uma comunidade terapêutica de tratamento para dependência química) e os outros dez para Varginha e Três Corações, também como opção de destino.

Uma equipe composta por quatro assistentes sociais e um psicólogo se dirigiu até o local, realizando o trabalho de acolhimento e de escuta destes moradores de rua. Constatou-se que a maioria das pessoas que ali se encontravam eram migrantes, vindos de outras cidades, dependentes químicos e sem vínculos familiares.

Além disso, o trabalho de escuta e registro das demandas permitiu que a Prefeitura tomasse conhecimento da gravidade da situação, para definir estratégias contínuas de enfrentamento no que se refere à prevenção, tratamento e reinserção social da população de rua e migrantes.

Após a avaliação e constatada a gravidade do problema, a equipe de profissionais fez um registro das demandas de cada pessoa acampada. Para cada cidadão foi feita uma proposta: de voltar à cidade de origem, ou de aceitar o encaminhamento para uma comunidade terapêutica, onde é realizado o tratamento para dependência química especializado, por meio do programa “Aliança pela Vida”, do governo do Estado. A proposta foi aceita pelo grupo e na noite desta terça-feira, eles retornaram às cidades solicitadas.

A ação contou com a participação de entidades e instituições que trabalham continuamente em rede junto à sociedade civil, para solucionar o problema: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Saúde, Ouvidoria Municipal, Secretaria de Governo, Defesa Civil e setor de Transportes da Prefeitura.

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