O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (18) que o ex-deputado federal Chiquinho Brazão, preso por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, deixe a prisão domiciliar para realizar atividades físicas.
Segundo a decisão, o pedido partiu da defesa, embasado em recomendação médica de reabilitação cardíaca. Assim, Brazão poderá sair ao menos três vezes por semana para se exercitar no condomínio onde mora, sempre acompanhado de um profissional de educação física.
Mesmo com a liberação, Brazão continua sob prisão domiciliar e as demais medidas cautelares permanecem em vigor. O despacho de Moraes, no entanto, gerou controvérsia e levantou críticas de quem vê na decisão uma concessão exagerada a um acusado de um dos crimes políticos mais emblemáticos da história recente do Brasil.
