Mato, enchentes e prédios abandonados. Para os moradores do bairro Lavrinhas, a vida não tem sido fácil nos últimos anos. A fim de enfrentar estes problemas, eles se uniram para pedir providências para a Prefeitura Municipal de Lavras. O grupo tem usado as redes sociais para denunciar a situação de abandono do bairro.
Em entrevista ao site Lavras 24 Horas, o presidente da Associaçãodos Moradores do Bairro Lavrinhas (AMBL), Anderson Vitor Bressane Pereira, citoua situação das residências localizadas no “Morro da Bomba” – Praça do Cruzeirinho,que durante as chuvas são inundadas por conta do entupimento dos bueiros efalta de manutenção na rede fluvial para o escoamento da água.
Na rua Joaquim Carlos Alvarenga um buraco gigantesco oferece risco para motoristas e pedestres que passam pelo local. Há também mato em vários pontos do bairro. No terreno da rua Capitão Luiz Gomes de Morais, os chamados “caramujos africanos”, que oferecem risco à saúde dos moradores, podem ser encontrados em grande quantidade.
Anderson Vitor Bressane Pereira também reclamou da situação de dois prédios da extinta Rede Ferroviária Federal (RFSA), na zona norte, hoje tomados por andarilhos, usuários de drogas e depredações praticadas por vândalos.Outro problema é o pontilhão que liga o bairro Lavrinhas à zona norte da cidade,que teve parte de sua estrutura lateral destruída. O trecho oferece risco de queda para estudantes e moradores que passam pelo local todos os dias.
O presidente da AMBL se reuniu na semana passada com o prefeito José Cherem, que visitou o bairro para constatar os problemas. Mediante isso, a Secretária de Obras iniciou a limpeza de bueiros e manutenção de rede fluvial no “Morro da Bomba”. Os moradores pedem ainda o asfaltamento do local. Também foram registradas obras de reparo no pontilhão que liga bairro Lavrinhas à zona norte da cidade.
Anderson Vitor Bressane Pereira informou que mantém contato com o deputado federal Diego Andrade, que poderá intermediar processo de recuperação dos prédios do setor administrativo da RFFSA. O patrimônio pertence à União. A ideia é que o espaço seja usado em benefício de atividades para a comunidade.
“Essas reivindicações dizem respeito a todos os moradores da zona norte de Lavras. São 25 mil pessoas que vivem aqui e necessitam ser tratadas com respeito”, finalizou Anderson Vitor Bressane Pereira.
