Desde ontem (07), o assassinato de policiais é considerado crime hediondo. A Lei foi sanciona pela presidenta Dilma Rousseff . A norma é prevista para os crimes contra policiais militares, civis, federais, rodoviários, das Forças Armadas, da Força Nacional e do sistema penitenciário.
A lei vale quando o policial estiver em serviço e de folga, caso a motivação seja pelo cargo que ele ocupa.
Além do crime contra policiais, a lei prevê o agravamento de pena quando o ato for cometido contra familiares de até terceiro grau dos agentes de segurança. Isso se o motivo do crime for pelo parentesco.
A pena vai de 12 a 30 anos de prisão, maior do que de um homicídio comum, que é de 6 a 20 anos.
Fonte: EBC
Opinião por Karina Mascarenhas
As estatísticas são absurdas apesar de não existir dados recentes. Um levantamento realizado pela Folha de São Paulo em 2012, apontou que um policial é assassinado a cada 32 horas no Brasil, foram 229 policiais civis e militares mortos somente naquele ano no país, sendo que a maioria deles, 183 (79%), estava de folga.
Já era tempo de se ter penalizações mais duras para quem mata policiais em todo país, quantas vidas de pais e mães de família se perderam ao longo desses anos? E o pior a justiça nem sempre é feita, o que favorece somente aos criminosos.
Muitos policiais andam armados mesmo em horas de lazer com a família e não o julguemos afinal; o que você não faria para proteger sua vida e a de seus entes queridos?
Nessa terça-feira(07), um fato lamentável ocorreu na pequena cidade de Alpinópolis, aqui no Sul de Minas, um militar estava de folga em um bar que foi assaltado, ele foi reconhecido pelos bandidos e morto a tiros ali mesmo. Este militar deixou esposa e dois filhos menores, e onde está os direitos humanos para eles? No Brasil, a inversão de valores está tão absurda que se critica a polícia e protege assassinos que não teriam nenhuma clemência ao se deparar com você …. em casa, na rua , no trabalho ou no carro.
Mas, uma luz começa a se acender e vamos esperar que esta nova lei seja cumprida à risca e outras possam vir para proteger nossos “heróis” de farda ou à paisana que arriscam suas vidas para o bem da sociedade.