Time de Brandãozinho encarou os grandes de igual para igual

João Batista Correa, mais conhecido no futebol como Brandãozinho, tem uma escolinha em Lavras, no Sul de Minas, mas está só esperando o telefone tocar para voltar a comandar um clube. Seu último trabalho como treinador foi no Formiga, em 2012.

Com menos de 1,60 m, Brandãozinho sempre soube muito bem liderar jogadores de estatura elevada em todos os sentidos. Comando forte, disciplinador, humano, respeitado pelos atletas, que ele escolhia a dedo. Profundo conhecedor de futebol, sério e competente, Brandãozinho começou a trabalhar como treinador no futebol de salão do Colégio Nossa Senhora Aparecida, em Lavras, sua cidade natal. Lá ele também dava aulas de matemática. Como o técnico da seleção brasileira era Osvaldo Brandão na época, o mineiro ganhou o apelido de Brandãozinho, pois também fazia bastante sucesso em sua profissão.

Brandãozinho está entre os treinadores que mais trabalharam em clubes do futebol mineiro. Ele tirou o Fabril da segunda divisão em 1985, sendo campeão, o mesmo acontecendo com o Guarani de Divinópolis em 1994. Colocou também o Mamoré na elite por três vezes. O comandante tem em seu currículo também Democrata-GV, Valério, Ipiranga, Uberlândia, Democrata-SL, Villa Nova e ainda a seleção mineira.

Com Brandãozinho no comando em 1988, o Fabril encarava Atlético, Cruzeiro e América de igual para igual. Foi aí que ganhou maior projeção.

“É um assalto”. O ex-meio-campista Samis conta: “No jogo entre Villa Nova e Democrata-SL, o árbitro marcou pênalti contra o Democrata, e Brandãozinho invadiu o campo de joelhos e gritou “isso é um assalto. Não foi fácil tirá-lo do campo.”

Rômulo se livrou de marcar Nelinho

No último domingo, o ex-ponta-esquerda Rômulo, que jogou no Atlético, esteve comigo no programa Super Histórias, na rádio Super Notícia FM. Ele comentou sua carreira de atleta profissional, tendo jogado também no Guarani de Campinas, no São Paulo, no Vasco e, ainda, defendido a seleção brasileira. Rômulo contou que aprendeu muito com Telê Santana, Cilinho e Pepe.

Ele ficou feliz quando o Atlético contratou Nelinho porque, antes, quando o lateral-direito defendia o rival Cruzeiro, era Rômulo que tinha que marcá-lo, e não o contário.

O melhor amigo de Rômulo no futebol é Éder Aleixo, com quem disputava posição no ataque do Galo.

Brandãozinho sempre soube impor a sua autoridade e escolhia os atletas a dedo

Fonte: O Tempo

 

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