Será que funciona?

Por Diego Nascimento*

Imagine a seguinte situação: você lidera uma equipe ou recebe uma *missão *muito importante. A tarefa exige uma dedicação adicional e não será possível atingir o alvo sem a ajuda de seus colegas de trabalho. Mas, ao mesmo tempo, você precisa participar de outro evento e se ausentar do escritório. Aí vem aquela terrível indagação: *“Será que tudo vai caminhar bem durante o período em que eu estiver fora?”*

Aposto que alguma vez na vida você já teve essa atitude, não é mesmo?
Conversando com um amigo ouvi um comparativo muito interessante sobre esse cenário: síndrome da ausência. É quando você precisa delegar funções mas não confia o bastante ou fica com a pulga atrás da orelha sobre cada processo a ser executado sem a sua vigilância. Concordo que o navio desbrava os mares sob a liderança do capitão mas em certos momentos os marinheiros recebem autonomia para assumir algumas tarefas. Essa ação faz parte, inclusive, da *formação de novos e futuros líderes.*

Se você não confia o bastante precisa pensar a respeito: ou a equipe não está bem treinada ou o ato de delegar funções *precisa ser revisto*.
Ninguém consegue “equilibrar todos os pratos” ao mesmo tempo. Mesmo que insista *algum irá cair mais cedo ou mais tarde.*

O relato de hoje não abrange apenas o ambiente de trabalho. Pode acontecer dentro de casa, na universidade ou até mesmo em atividades de entretenimento. O escritor Stephen R. Covey em seu livro *O Líder em Mim*
diz que *“toda cultura tende a desenvolver um conjunto de tradições.” *Sei que não é fácil quebrar rotinas mas pode ser que seja necessário, principalmente para sua *saúde* emocional.
Pense nisso: equipe bem treinada + diálogo = *missão cumprida com sucesso!*

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