Revista corporal em presídio já feita por escâner em Minas

As constrangedoras revistas corporais, quesito obrigatório aos visitantes de penitenciários em todo o Estado, ganharam um tratamento menos invasivo no Complexo Penitenciário Pio Canedo (CPPC), em Pará de Minas, na região Oeste de Minas. Desde a última sexta-feira (16) que um escâner corporal, que permite que objetos e materiais ilícitos sejam detectados de forma mais eficaz que o procedimento convencional é utilizado para checar a entrada de presos e seus visitantes. O equipamento foi alugado com os recursos de penas de prestação pecuniária recolhidos pela Vara de Execução Criminal da comarca e será pago durante um ano em parcelas mensais de R$ 12 mil.

Os materiais trazidos pelos visitantes para os presos, como alimentos, roupas e objetos de uso pessoal, continuam sendo inspecionados na esteira de raios X que já existe na penitenciária. O juiz da Vara de Execução Criminal de Pará de Minas, Pedro Câmara Raposo Lopes, disse que o aparelho acaba com o sistema tradicional de revistas vexatórias, especialmente em relação às mulheres, e beneficia a todos por meio do reforço da segurança dentro do presídio, pois impede a entrada de drogas, armas e telefones.

“O serviço mostra para a comunidade que o dinheiro investido é proveniente da prestação de penas pecuniárias e não dos cofres públicos. Além disso, é importante para as próprias pessoas que cometeram os delitos observar que o dinheiro das penas está sendo utilizado para combater atividades criminosas”, destacou o juiz.

Foto: Hoje em Dia

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